Blog Alma Missionária

Blog Alma Missionaria

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Padre José de Anchieta Será, será canonizado los abril

Será, será realizada cerimónia nenhuma Início fazer Mês e Será, será presidida Pelo papa, Diz presidente da CNBB.

Missa de canonização Será, será celebrada los Roma

O padre José de Anchieta, apóstolo do Brasil, Sera declarado santo Pelo papa Francisco não Início fazer Mês de abril. A dada FOI Informação, Nesta quinta-feira (27), Pelo arcebispo de Aparecida e Presidente da CNBB, Cardeal Raymundo Damasceno, Durante Entrevista n º s Estúdios da Rádio Vaticano.

"José de Anchieta deixou Marcas Profundas não Início da Colonização do Brasil, Como also nd SUA Evangelização. Eu creio Que elementos Merece Ser cultuado POR Toda a Igreja", Disse o cardeal.

Dom Raymundo se encontrou o papa Francisco recentemente parágrafo FALAR sobre o beato José de Anchieta. Segundo elemento, a canonização Será, será Feita los UMA MAIS cerimónia SIMPLES, Menos solene Consiste Opaco e na assinatura de hum decreto Pelo proprio papa, EM Opaco elemento declaração santo o Jesuíta padre Anchieta.

Sobre o porqué de Nao Ser realizada cerimónia UMA Grande, na Praça São Pedro, n uma canonização do Beato, Dom Damasceno peso explicativo that was UMA decisão do Papa Proprio. "ELE QUIS MAIS UMA cerimónia Simples, discreta, mas TEM MESMO o valor, evidentemente, that when a canonização E Feita de Modo Mais solene", salientou.

Um papa canonização Será, será comemorada com missa celebrada Pelo UMA Francisco e com uma Presença de Bispos e Representantes do Povo Canadense e do Brasil. ISSO o Porque, Segundo Dom Damasceno, a canonização de padre Anchieta Será, será Feita Junto com OUTROS Dois Beatos canadenses Importantes parágrafo uma História da Igreja Não Canadá (Marie de l'Encarnação, conhecida Como a Mãe da Igreja Canadense, e François de Laval, Primeiro bispo de Quebec).

"DEPOIS, NOS pretendemos also Celebrar, de UMA forma Mais solene, agradecendo a Deus Pelo dom Desse santo parágrafo nos no Brasil, na Assembleia dos Bispos, EM Aparecida (SP), when Vamos Realizar uma Próxima Assembleia Geral, não Fim de abril, Comeco de maio. Será, UMA celebração nacional, com uma Presença, portanto, de TODO o episcopado e Convidados Especiais. DEPOIS, Cada Estado Fara also uma celebração solene SUA e com grande Participação do povo, sobretudo aqueles ESTADOS Que Tem Muito a ver com a Vida de Anchieta ", pontuou.

O Cardeal also that informou se pretende Fazer UMA celebração Mais restrita não Colégio Pio Brasileiro, EM Roma, mas AINDA HÁ UMA Localidade: Não dados estabelecida, da agenda o Porque Depende do Papa. O Santo Padre aceitou JÁ hum Convite n VISITAR o colégio, Que Vai comemorar 80 Anos los 3 de Abril. Segundo Dom Damasceno, Os Jesuítas estao Deixando a Direção do Colégio, Que Sera assumida Pela 
CNBB.

História 

José de Anchieta (1534-1597) was hum padre Jesuíta Espanhol, beatificado Papa João Paulo Pelo II EM 1980. Com 14 Anos de idade, estudou no Colégio das Artes real los Coimbra. Ingressou na Companhia de Jesus los 1551 e Dois Anos DEPOIS embarcou com Destino AO Brasil, na comitiva de Duarte da Costa - Segundo Governador Geral - Índios OS Pará catequizar. 

Em 25 de janeiro de 1554 fundou, Junto com o padre Manoel da Nóbrega, um colégio los Piratininga; AOS poucos se formou hum Povoado AO Redor da Instituição de ensino, batizado POR José de Anchieta, de São Paulo. FOI POR aclamado portugueses e Índios Como "apóstolo do Brasil". 

Padre José de Anchieta also was professor dos noviços Opaco entravam parágrafo a Companhia de Jesus no Brasil. Viveu los São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Em 1595, escreveu Arte da gramática da Língua USADA Mais na costa do Brasil, a Primeira gramática fazer Tupi - Guarani. 

Escreveu Diversas poesias, mensagens autos Cartas. A poesia de José Anchieta E Marcada POR Conceitos morais, espirituais e pedagógicos. Compos Primeiro los SUA Língua materna, o castelhano, E LATIM los e posteriormente traduziu parágrafo o português e de para o tupi. Faleceu los 9 de junho de 1597 não Espírito Santo.

Leia also: ? Padre Anchieta, proclamado "santo" Pela Igreja

Papa Francisco confirmação Opaco José de Anchieta Será, será canonizado
Rádio Vaticano / Canção Nova / DomTotal
Artigo fazer Pe. Geovane Saraiva Sobre José de Anchieta
Link: http://fgsaraiva.blogspot.com.br/2013/10/jose-de-anchieta-patrimonio-do-povo.html

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

TEXTOS DE MARIA

11/02 Nossa Senhora de Lourdes

No dia 08 de dezembro de 1854, o Bem-aventurado Papa Pio IX promulgou o dogma da Imaculada Conceição de Maria. A Bula "Ineffabilis Deus", afirma: "a Virgem Maria foi preservada, por especial graça e privilégio de Deus onipotente, em previsão dos méritos de Jesus Cristo, Salvador da humanidade, de qualquer mancha do pecado original, desde o primeiro instante da sua concepção".

As aparições marianas em Lourdes, na França, começaram menos de quatro anos depois, no dia 11 de fevereiro de 1858. Deus quis que Sua Mãe se manifestasse à uma pobre e analfabeta camponesa chamada Bernardete Soubirous, de catorze anos de idade. A jovem participou das dezoito aparições na gruta de Massabielle, onde a Virgem lhe indicou a pedra, da qual brotou a fonte de água, para aplacar sua sede. Assim, nasceu o culto à Nossa Senhora de Lourdes, cuja água milagrosa propicia muitas curas ainda hoje.

Nas mensagens de Lourdes, Maria transmitiu sua Imaculada Conceição, a necessidade da verdadeira conversão dos cristãos, e da oração diária do terço. Ou seja, deixou claro que Deus não deseja a morte do pecador, mas que ele se converta e viva, em abundância. Por isso, pediu que aquele lugar fosse transformado em santuário. Encravado nos montes Pirineus, perto da fronteira com a Espanha, o pequeno povoado de Lourdes se tornou uma das metas de peregrinação mariana mais populares da Europa. Milhões de devotos e turistas de todas as partes do mundo, visitam o local todos os anos, para agradecer milagres, pedir graças e buscar a água sagrada. 

Mas o grande milagre de Lourdes é a manifestação da Imaculada Conceição de Maria à luz da Eucaristia. Melhor dizendo, a Virgem sem pecado vem em socorro dos pecadores, para perpetuar o milagre da Eucaristia. Prodígio este, que continua acontecendo durante as procissões em Lourdes. O Cristo Eucarístico passa por entre os peregrinos doentes, no corpo e na alma, abençoando a todos e realiza uma salvação ainda mais contundente e profunda. 

A festa anual de Nossa Senhora de Lourdes é celebrada em 11 de fevereiro, aniversário da primeira aparição. Nela a Igreja Católica recorda o fundamento da mensagem evangélica deixado pela Mãe: a oração e a penitência são os caminhos para que Cristo possa se firmar em cada gênero humano e na sociedade.

A partir de 1858, todos os milagres de curas ocorridos no Santuário de Lourdes são estudados com muito rigor e só depois reconhecidos. Também, são numerosas as curas de almas, embora mais difíceis de comprovação. Em 1991, o Papa João Paulo II instituiu a comemoração do Dia Mundial do Doente junto com a festa de Nossa Senhora de Lourdes. Além de dispor que, a cada ano, a celebração se realizasse em um Continente diferente. De tal modo, somou ao sentido de universalidade da dor, aquele da esperança da salvação em Jesus Cristo: "única resposta autêntica à dor, ao sofrimento e à morte". (3a. Mens. JPII). 

Desde então a festa de Nossa Senhora de Lourdes é marcada por preciosas mensagens catequéticas do Sumo Pontífice à todo seu rebanho, sobre o sentido cristão do sofrimento humano.

MENSAGEM DO DIA

11/02 Deus tem um projeto - Pe Zezinho, scj

Deus tem um projeto 
Pe. Zezinho, scj

Nunca vi os engenheiros que fizeram a Torre Eiffel e a Represa de Itaipu, mas sei que quem fez aquilo tinha um projeto.
Não foram fazendo sem saber aonde queriam chegar. Não entendo aqueles projetos, mas vejo o seu resultado.
Então, concluo que eles eram homens e mulheres muito inteligentes.
Nunca vi Deus, mas pelo que vejo e sei do Universo e da vida, sei que Ele tinha e tem um projeto.
Eu não entendo como e porque, mas pelo que vejo a cada nova descoberta, sei que se trata de um ser extremamente inteligente.
Isso aqui não está acontecendo por acaso.
O projeto de Deus é resultado de um ser inteligente. Todas as pessoas inteligentes fazem projetos. E o fazem por serem inteligentes. Não ter projeto pode ser falta de inteligência. É como querer erguer uma ponte na correnteza sem antes pensar na força do rio e em como contorná-la. O castor, ao construir seus diques, não tem um projeto. Ele o faz por instinto. O João de Barro não tem um projeto: ele o faz por instinto. Por isso, todos os João de Barro de todos os lugares do mundo fazem a mesma casa e quase que do mesmo jeito. Mas o ser humano modifica os seus projetos, faz projetos diferentes e tem visões diferentes, porque é inteligente!
Deus também. Por ser um Ser totalmente, infinitamente inteligente, tem um projeto gigantesco, infinito, que é o seu projeto de amor, mas aplica esse projeto de maneira especial para cada ser humano e para cada vida. Ele tem um projeto para mim, que é diferente do projeto que tem para você. Tem um projeto para Maria, que é diferente do projeto que tem para o João. Um para a Maria Lúcia, que é diferente do projeto que tem para o Sebastião. Maria e Sebastião formam um casal, mas cada um deles recebeu um projeto de Deus, primeiro como indivíduo, depois como casal.
Além disso, Deus, ao ter o Seu projeto infinito, coloca cada pessoa dentro do Seu projeto, respeitando a liberdade desta pessoa. Eu não sou obrigado a amar a Deus. Jesus mesmo disse aos fariseus: "Morrereis no vosso pecado" (Jo 8,21). Jesus não tinha como mudá-los e avisou a eles: "Eu não posso forçá-los a amar". Não forçou o jovem rico (Mt 19,22-23). E chorou sobre Jerusalém porque Jerusalém não o quis (Mt 23,37): "Cuidado, vocês vão morrer na pior. Eu não tenho como forçar o amor e a justiça em vocês". Ele pergunta a Judas: "É com um beijo que trais o filho do homem?" (Lc 22,48). Jesus não podia forçar Judas a ser bom. Criou condições, mas Judas não aceitou. Se há uma coisa que Deus não pode fazer é deixar de amar. Mas também há uma coisa que Deus não pode fazer: obrigar-nos a amá-Lo, porque isto não seria amor.
O amor, ou é gratuito ou não é amor. Ninguém ama à força. O Deus que nos criou tem um projeto. O Seu projeto é de amor, mas depende do nosso sim. Se eu não quiser, não vai se realizar em mim. É preciso entender essas coisas. Nem sempre o projeto de Deus se realiza porque nós não deixamos. Lembram-se da história do jovem rico? Ele se retirou triste porque tinha muitos bens e Jesus disse que é difícil um rico entrar no reino dos céus. Teve que deixá-lo seguir outro projeto. Deus não força. Ele tem um projeto, mas não nos obriga.
Da próxima vez que alguém lhe pedir que entre para a Igreja dele pense nisso. É projeto de Deus ou daquele pregador pastor que você mude para o rebanho dele? Deus forçaria daquele jeito e jogaria com aquelas armas? Releia sua Bíblia e veja o agir de Deus e o de alguns de "seus" porta-vozes! Quem tem um projeto sabe o que fazer com o fruto que amadurece mais tarde. Quem não tem, força o amadurecimento, a colheita e ainda por cima diz que é ordem do dono do pomar! Já viu a urgência dos pregadores da mídia? É muito mais sôfrega e maior do que a de Jesus e a dos apóstolos. O que você acha que está em jogo: o Reino dos Céus ou o avanço do grupo deles?

www.padrezezinhoscj.com
Comentários para: online@paulinas.com.br

VEJA TAMBÉM

MENSAGEM DO DIA

11/02 Maria Mulher, Maria Mãe

Quando penso em Maria, a mãe de Jesus, não me vem outra imagem senão a de mulher e mãe. 
Ela está tão ligada ao mistério de Cristo e ao homem de hoje, que somente assim pode penetrar nos corações e nas vidas: sendo mulher e sendo mãe. 

Penso em Maria muito igual a toda mulher de seu tempo, de nosso tempo. Em tudo semelhante a elas. Interiormente, porém, foi a única no mundo, pois teve o privilégio de ser imaculada. 

Porque imaculada, diferente das outras. Com toda certeza foi uma mulher por excelência: completa, madura, forte e fiel. Como mulher, dividiu sua vida com José. 

Como mulher, manteve-se em seu lugar, durante as dúvidas e incertezas de seu companheiro. 
Seu ser estava tão ligado ao ser de Deus que a fé sofrida e vivida lhe confirmava a certeza da vitória. 

Como mulher, sofreu e gozou. 
Chorou e sorriu. Vibrou a amou. 
Maria-mulher. Como nossas mães, esposas e irmãs. O que pensar de Maria como mulher-mãe? 
Primeiro, a revelação do mistério. 
A gravidez. 
A dúvida e suspeita de José. 
O nascimento do homem-Deus. 
O cântico dos anjos. 
Depois, o silêncio total. 
Trinta anos com Jesus, na obscuridade. 
Um filho como os outros. Um jovem que crescia e se tornava homem... 

Mistério? 
Sim. Mistério dos caminhos de Deus... 
Qual foi o segredo da fortaleza de Maria? O que a sustentou em sua maternidade? A fé. 

Maria-mulher: imaculada. 
Maria-mãe: plena de graça. 
A imaculada, a plena de graça, envolta no mistério de Deus. 
A união íntima com esse Deus e a entrega total no sim da anunciação foram os impulsos que moveram a atitude interior da virgem-mãe. 

Como mulher e mãe, acreditou e adorou seu Deus em todos os instantes da vida. 
Acreditar e adorar é o que me ensina Maria-mulher, Maria-mãe do filho de Deus. 


Maria Rogéria Botasso

Referência: Mensagens para o ano todo - Vol 02 

VEJA TAMBÉM

SANTO DO DIA

São Castrense
Século V

11 de Fevereiro - São Castrense

Castrense viveu no século V, era cristão e bispo de Cartagine, atual Tunísia, África. Durante a invasão dos Vândalos, comandados pelo rei Genserico, ele foi lançado ao mar, junto com outros sacerdotes e fiéis, dentro de um velho navio desprovido de velas, remos e leme. Com certeza, o intuito era que morressem afogados, mas milagrosamente ele sobreviveu, desembarcando na costa italiana, próxima a Nápolis. 

Pelos registros, ele retomou sua missão apostólica e logo se tornou bispo de Castel Volturno. Depois, de acordo com o antiqüíssimo "Calendário Marmóreo" de Nápolis, ele também foi eleito bispo de Sessa, aceitando a difícil tarefa de conduzir os dois rebanhos, os quais guiou com amor e zelo paternal. Castrense era humilde e carismático, penitente e caridoso, durante a sua vida patrocinou dois episódios prodigiosos, registrados nos arquivos da Igreja: libertou um homem possesso pelo demônio e salvou um navio cheio de passageiros de uma grande tempestade. 

Assim, a fama de santidade já o acompanhava, quando morreu como mártir de Jesus Cristo, em 11 de fevereiro de 450, em Sessa, Nápolis. Logo passou a ser venerado pela população em toda Campânia e em muitas outras cidades, inclusive na África. 

As relíquias do Santo, foram transferidas, antes do século XII, de Sessa para Cápua e depois por determinação de Guilherme II o Bom, último rei normando da Sicília, foram enviadas para Monreale. Em 1637, foram transladadas para a Capela anexa à Catedral de Monreale, em uma urna de prata com uma placa onde se pode ler "São Castrense, eterno baluarte da cidade de Monreale". 

As mais recentes informações sobre este Santo de origem africana, datam de 1881, e foram encontradas durante as escavações arqueológicas na gruta de Calvi, próximas de Monreale. São pinturas do século VII que retratam o bispo Castrense, nas duas dioceses e ao lado de outros mártires da mesma época e região. 

Mas ainda hoje encontramos o efeito da sua presença na Catânia, seja na pequena região que leva o nome de São Castrense, seja nas diversas igrejas e no convento feminino beneditino erguido ao lado da Catedral, sendo tudo dedicado à sua memória. Inclusive nas manifestações de sua devoção quando da comemoração de sua passagem no dia 11 de fevereiro. Data oficializada pela Igreja, quando reconheceu o seu martírio e declarou o bispo Castrense, Santo e padroeiro da cidade de Monreale. Neste dia a sua estátua segue em procissão da Catedral de Monreale, indo para a de Sessa e retornando após o culto litúrgico. Dizem os devotos que durante este trajeto muito graças são alcançadas por sua intercessão.

Outros santos e beatos:
Santo Adolfo (1185-1224) — bispo cisterciense de Osnabrück, na Alemanha, conhecido como “o esmoler dos pobres”. 
Santo Ardagno (†1058) — décimo terceiro abade do mosteiro beneditino de Tournus, na França. 
São Bento de Aniane (750-821) — saiu da corte de Carlos Magno para o mosteiro de Saint-Siene. Fundou a abadia de Kornelimünster, nas proximidades de Aquisgrana, a qual serviu de modelo para as de São Caedmon (†680) — trabalhador braçal e poeta anglo-saxão; irmão leigo beneditino.
São Calógero (†130) — bispo de Ravena.
São Desidério (†608) — bispo de Vienne; foi perseguido pela rainha Brunilde, que ordenou sua morte. É venerado como mártir.
Santa Gobnet — abadessa do convento de Ballyvouney, no século VI.
São Gregório II (669-731) — papa a partir das funções de bibliotecário, galgou o sólio pontifício. Promoveu as missões na Alemanha, para onde enviou são Bonifácio, restabeleceu abadias, opôs-se à heresia iconoclasta, retardou o avanço dos lombardos na Itália.
São Jonas — eremita do século IV, companheiro de são Pacômio, no Egito.
São Lázaro de Milão (†450) — arcebispo, defendeu a cidade contra os invasores ostrogodos.
Santos Prisco, Castrense, Tamaro, Rósio, Heráclio, Secundino, Adjutor, Marcos, Augusto, Elpídio, Canião e Vindônio — Prisco, bispo africano, juntamente com seus companheiros, fora deixado em pleno mar num barco sem remos, mas a corrente marítima o teria lançado à Itália meridional, onde os Santos deste dia atuaram como missionários e pastores de almas.
Santos Saturnino, Emérito, Maria, Dativo, Félix, Ampélio e outros 40 companheiros — martirizados na África, em 304; entre estes, Tecla, Rogaciano, a jovem e corajosa Vitória e o pequeno Hilarião.
São Severino (†550) — eremita; a seguir, bispo de Seotempeda, localidade que, por sua causa, tomou o nome de Marca de São Severino, na província de Ancona. 
Santa Teodora (†867) — imperatriz, esposa do herege Teófilo. Após a morte deste, restabeleceu o culto das imagens e terminou seus dias no convento.

VEJA TAMBÉM

COMENTÁRIOS

Jesus e Maria são solidários ao povo
Situado na parte do evangelho segundo João denominada “livro dos sinais” (Jo 1–11), o relato das bodas de Caná é o “primeiro dos sinais” (v. 11). No centro do relato está a pessoa de Jesus que, com toda a sua vida, terrestre e gloriosa, inaugura os tempos messiânicos. Característica do relato das bodas de Caná é que se trata de uma narração simbólica que exige do leitor o esforço de ultrapassar a materialidade do que é descrito e dito. As bodas evocam a Aliança de Deus com o seu povo (cf. Os 2,18-21; Ez 16,8; Is 62,3-5), Aliança passada e reiterada ao longo da história decorrida (Noé, Abraão, Moisés) e a Aliança nova e definitiva em Jesus (cf. Mc 14,22-25; Mt 26,26-29; Lc 22,19-20). O vinho, símbolo da alegria e da prosperidade (Sl 104,15; Jz 9,13; Eclo 31,27-28; Zc 10,7), oferecido por Jesus é melhor do que o primeiro. Isso significa que, em Jesus Cristo, a Aliança atingiu a sua plenitude. A mãe de Jesus, que ele mesmo no relato designa “mulher”, é símbolo de Israel que espera, confia e vê realizada a promessa de salvação feita por Deus a seu povo.

Carlos Alberto Contieri, sj

ORAÇÃO

Pai, que o testemunho de Maria cale fundo no meu coração, transformando-me em perfeito discípulo de Jesus. E que eu possa conduzir muitas outras pessoas a crerem em teu Filho.

LEITURA

Is 66,10-14c

SALMO

Bendito é o Senhor, nosso Deus, que criou o céu e a terra.
(Sl)Jt 13,18.19

EVANGELHO DO DIA

ANO A - DIA 11/02

A Mãe de Jesus estava lá - Jo 2,1-11

Houve um casamento em Caná da Galileia, e a mãe de Jesus estava lá. [...]. Faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm vinho!” Jesus lhe respondeu: “Mulher, para que me dizes isso? A minha hora ainda não chegou”. Sua mãe disse aos que estavam servindo:”Fazei tudo o que ele vos disser!” [...] Jesus disse: “Enchei as talhas de água!” Então disse: “Agora, tirai e levai ao encarregado da festa”. O encarregado da festa provou da água mudada em vinho [...] então chamou o noivo e disse-lhe: “Todo mundo serve primeiro o vinho bom e, quando os convidados já beberam bastante, serve o menos bom. Tu guardaste o vinho bom até agora”. Este início dos sinais, Jesus o realizou em Caná da Galileia. 

LEITURA ORANTE

ORAÇÃO INICIAL

Preparo-me para a leitura Orante, rezando com todos os que navegam pela web:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Espírito Santo
que procede do Pai e do Filho,
tu estás em mim, falas em mim,
rezas em mim, ages em mim.
Ensina-me a fazer espaço à tua palavra,
à tua oração,
à tua ação em mim
para que eu possa conhecer
o mistério da vontade do Pai.
Amém.

1- LEITURA (VERDADE)

O que diz o texto do dia? 
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Jo 2,1-11- O casamento em Caná.
Jesus, sua mãe e seus discípulos participam de uma festa de casamento no povoado de Caná, na Galileia. O casamento reúne muitas pessoas.
É neste ambiente que Jesus faz o seu primeiro milagre. Por este sinal, diz o Evangelho, os discípulos crêem nele.
No Antigo Testamento, o matrimônio era símbolo do amor de Deus pela comunidade; era símbolo da união do Messias com a Igreja, como diz São Paulo: "Cristo amou a Igreja e deu a vida por ela" (Ef 5,25). O vinho é dom do amor e símbolo do Espírito. Acabar o vinho era um mal sinal. À preocupação de Maria - "O vinho acabou" -, Jesus dá uma resposta que parece uma repreensão - "Não é preciso que a senhora diga o que eu devo fazer". Porém, passa a ideia de que não é preciso que Maria diga o que ele deve fazer. Maria acredita nele, por isso, diz aos empregados: "Façam o que ele mandar". E assim foi feito. Os empregados, seguindo o conselho de Maria, obedecem a Jesus. Enchem os seis potes de pedra de água. Ao levar ao dirigente da festa um pouco da água destes potes, ela havia se transformado em vinho. Esta mudança da água em vinho simboliza a passagem da velha à nova economia. O vinho novo é melhor. Esta é missão de Maria: dar o vinho novo, Jesus, à humanidade e levá-la até Ele.

2- MEDITAÇÃO (CAMINHO)

O que o texto diz para mim, hoje?
A cena de Caná ilustra ainda hoje o papel de Maria na Igreja: dar Jesus ao mundo e apresentar o mundo a Jesus. Hoje também, Maria nos diz como disse aos servos: "Façam o que ele mandar". Quem vai a Jesus por indicação de Maria não fica decepcionado.

Em Aparecida, os bispos afirmaram: "Com os olhos postos em seus filhos e em suas necessidades, como em Caná da Galileia, Maria ajuda a manter vivas as atitudes de atenção, de serviço, de entrega e de gratuidade que devem distinguir os discípulos de seu Filho. Indica, além do mais, qual é a pedagogia para que os pobres, em cada comunidade cristã, "sintam-se como em sua casa". Cria comunhão e educa para um estilo de vida compartilhada e solidária, em fraternidade, em atenção e acolhida do outro, especialmente se é pobre ou necessitado. Em nossas comunidades, sua forte presença tem enriquecido e seguirá enriquecendo a dimensão materna da Igreja e sua atitude acolhedora, que a converte em "casa e escola da comunhão" e em espaço espiritual que prepara para a missão" (DAp 272).
É assim que assumo a Palavra de Deus? Também eu me distingo pelo "estilo de vida compartilhada e solidária, em fraternidade, em atenção e acolhida do outro, especialmente se é pobre ou necessitado"?

3- ORAÇÃO (VIDA)

O que o texto me leva a dizer a Deus? 
Rezo, com os bispos em Aparecida:
"Louvamos ao Senhor Jesus pelo presente de sua Mãe Santíssima, Mãe de Deus e Mãe da Igreja na América Latina e do Caribe, estrela da evangelização renovada, primeira discípula e grande missionária de nossos povos." (DAp 25). 

E cantamos com Pe. João Carlos:
Estavas lá 
Quando Deus o seu anjo enviou 
De Isabel, o ventre abençoou 
Tu, Maria, estavas lá! 
Quando o idoso profeta Simeão 
Avisou que chegara a salvação 
Tu, Maria, estavas lá! 
Estavas lá 
Mãe do Senhor 
Conosco estás 
Ó Mãe do Amor. 
Quando a água em vinho se tornou 
E em Caná, Jesus se revelou 
Tu, Maria, estavas lá! 
Quando a cruz, o teu filho carregou 
No calvário, o cordeiro se imolou 
Tu, Maria, estavas lá! 
Estavas lá 
Mãe do Senhor 
Conosco estás 
Ó Mãe do Amor. 
Quando o Espírito Santo de Deus 
Como fogo a Igreja recebeu 
Tu, Maria, estavas lá! 

Quando a Igreja sofreu perseguição 
E implorou por tua proteção 
Tu, Maria, estavas lá! 
Estavas lá 
Mãe do Senhor 
Conosco estás 
Ó Mãe do Amor. 
CD Profetas, Paulinas COMEP 

4- CONTEMPLAÇÃO (VIDA E MISSÃO)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 
Meu novo olhar é como o de Maria voltado para as necessidades de meus irmãos e fixos em Jesus que é capaz de salvar a comunidade, a família, a Igreja de qualquer constrangimento, carência ou necessidade.

BÊNÇÃO

Bênção Bíblica
O Senhor nos abençoe e nos guarde! 
O Senhor nos mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de nós! 
O Senhor nos mostre seu rosto e nos conceda a paz! (Nm 6,24-27)
Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Ir. Patrícia silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br

Pensamento do dia

Pelo trabalho a pessoa completa sua própria criação: torna-se criador e plenamente humano.
Oscar Arnulfo Romero e Galdames

IMITAÇÃO DE CRISTO



Conselho do Dia
Este é o conselho que a Imitação de
Cristo lhe dá para hoje:

Lembra-te da resolução que tomaste, e põe diante de ti a imagem de Jesus crucificado. Com razão te envergonharás, considerando a vida de Jesus Cristo, pois até agora tão pouco procuraste conformar-te com ela, estando há tanto tempo no caminho de Deus. O religioso que, com solicitude e fervor, se exercita na santíssima vida e paixão do Senhor, achará nela com abundância tudo quanto lhe é útil e necessário, e escusará buscar coisa melhor fora de Jesus. Oh! se entrasse em nosso coração Jesus crucificado, quão depressa e perfeitamente seríamos instruídos! ( Da diligente emenda de toda a nossa vida)

segunda-feira, Fevereiro 10, 2014

Adeus Luís - João Silveira



Ontem já na cama, enquanto esperava que o sono viesse, pensava em mil coisas, e uma delas era que nunca tinha morrido nenhum amigo meu, daqueles com quem tivesse coisas para recordar e com quem falasse frequentemente.


Hoje de madrugada morreu o Luís. Além da notícia me ter apanhado de surpresa, antes de um exame, foi especialmente chocante por ter acontecido a alguém tão novo, cheio de vida. Imediatamente rezei e rezei.


O Luís era apaixonado por Jesus, e isso via-se na alegria com que vivia o dia-a-dia e especialmente o seu trabalho de professor. Lembro-me que uma vez foi convidado para um jantar de um grupo que se costuma reunir às vezes, e ele, mesmo sendo um outsider, lá foi. No princípio estava um bocado reservado porque naquele jantar conhecia poucos bem, alguns mal e outros nem sequer conhecia. Mas a meio já estavam todos à sua volta enquanto contava as histórias de chorar a rir sobre os
seus queridos alunos.


Recordo especialmente as muitas batalhas juntos que lutámos pela vida,
contra o aborto, a favor da Família, onde ele mostrava toda a sua
generosidade. E também dos muitos coros onde cantámos (ele bem e
eu mal), e da sua boa-disposição constante.


Tenho a sensação de ter convivido com um santo. O Luís era melhor do
que eu em muitas coisas e, além da sua amizade, fica-me esse exemplo
a seguir.


O evangelho da Missa a que fui hoje, que mandei rezar por ele,
acabava com: “Vigiai, portanto; porque não sabemos o dia nem a
hora.” Fica-me este alerta, não sei o dia nem a hora. Hoje foi
o dia dele, qualquer dia será o meu; é melhor que esteja preparado
para o que vem a seguir.


Quem puder reze pelo Luís.

Autor: João Silveira às 23:41

Religião

11/02/2014  |  domtotal.com

A campanha silenciosa do papa para repensar o divórcio

Após uma década, Francisco pode mudar forma como a Igreja trata casais separados.
Por Elizabeth Scalia*

Trinta e tantos anos atrás, dois amigos muito queridos casaram-se em uma missa nupcial, e para a leitura do Evangelho eles escolheram Mc 10, 2-9, que inclui o seguinte trecho:

"Mas, desde o início da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe, e os dois serão uma só carne. Portanto, eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não deve separar".

Mesmo nos dias de Jesus, o divórcio era um desafio teológico.

Para a noiva e o noivo, a leitura era uma promessa de determinação,. Um deles ainda estava se recuperando do divórcio recente de seus pais, casados há mais de 20 anos, e do novo casamento da mãe.

O divórcio criou ansiedade antes do casamento: iria a mãe apresentar-se para a comunhão? Nós, em nossos brilhantes 20 e poucos anos, meditávamos sobre isso com vinho e queijo, observando que, a partir de uma visão puramente legalista, a mãe tinha se excomungado a si mesma por se casar novamente fora da Igreja e antes de obter a anulação. Finalmente, in vino veritas, um fato pertinente veio à tona: "Ela nunca amou meu pai", disse o nosso amigo. "A família dela queria o casamento, e ela foi obediente, mas ela nunca o amou."

Ah... Isso é importante no grande esquema das coisas - onde o pecado e os sacramentos estão sendo considerados, intenções importam.

Antes do divórcio, essa tinha sido uma família de católicos praticantes. Três décadas mais tarde, a mãe sente-se completa em seu saudável e amoroso segundo casamento, mas ainda removida da Igreja, assim como todos os seus filhos e netos. Se você perguntar a eles, eles vão lhe dizer que são católicos, mas apenas nominalmente. Todo mundo foi batizado e crismado, mas ninguém vai à missa ou observa dias santos - nem mesmo o Natal. Não sabemos se os netos vão se sentir compelidos a batizar seus filhos, mas podemos arriscar um palpite.

Em quatro gerações, essa família, anteriormente fiel, experimentou uma mudança categórica, distanciando-se do catolicismo, tendendo para o "nenhunismo" do século XXI (a crença em não muita coisa) e essa trajetória pode ser atribuída a um divórcio civil, que aconteceu, provavelmente, devido a um serviço de acompanhamento e a uma catequese inadequados.

É precisamente por causa de histórias como essas que o Papa Francisco pediu a realização de um Sínodo Extraordinário dos Bispos sobre a Família. Neste mês, na expectativa desse evento, o papa se reunirá com os oito cardeais que lhe aconselham para discutir o cuidado pastoral da família moderna, que tem sido assolada pelo divórcio, redefinida por interesses seculares e pela revolução sexual, e está na extrema necessidade de uma direção espiritual e grandes fatias do "V" maiúsculo da Verdade, servido com uma cobertura generosa de misericórdia.

Eles vão analisar os dados selecionados a partir de um questionário enviado recentemente às dioceses ao redor do mundo, o qual incluía perguntas específicas sobre assuntos como o divórcio, parcerias de pessoas do mesmo sexo e as crianças que estão sendo criadas por eles, em preparação para o Sínodo de outubro. Segundo consta, a questão do divórcio e da anulação serão o foco principal.

O cardeal Joseph Ratzinger - embora enfaticamente tenha declarado a necessidade de obedecer os ensinamentos de Jesus Cristo sobre o assunto do casamento - observou que "a Igreja tem autoridade para esclarecer as condições que devem ser cumpridas para um casamento ser considerado indissolúvel, de acordo com o sentido dos ensinamentos de Jesus".

Em 2005, ainda como papa Bento XVI, ele reeditou esse texto com notas adicionais, tocando na forma como o Concílio de Nicéia e as práticas da ortodoxia oriental, juntamente com uma fundamentada consciência, podem expandir a nossa compreensão atual do casamento - especialmente nos casos envolvendo um "batizado-mas-descrente".

Particularmente em sua entrevista à La Civiltà Cattolica, o papa Francisco indicou que ele está pensando em moldes semelhantes, e isso não é surpreendente. Ele chamou a Igreja de "um hospital de campanha" que está fazendo a triagem e o tratamento de um mundo ferido, e ele parece seguir com a intenção de levar o remédio da Santa Eucaristia aos seus pacientes:

"A Eucaristia, embora constitua a plenitude da vida sacramental, não é um prémio para os perfeitos, mas um remédio generoso e um alimento para os fracos. Essas convicções têm também consequências pastorais, que somos chamados a considerar com prudência e audácia."

Esses católicos cujo primeiro casamento estava condenado por razões de coerção, ignorância ou imaturidade têm estado na sala de espera por um longo tempo. Eles têm esperado que suas feridas possam ser tratadas com algo penitencial e eficaz (e menos oneroso do que a cirurgia completa, esse exigente e complicado processo de anulação), para que eles e seus filhos possam chegar em casa e receber a cura poderosa que é inerente à Eucaristia e à plenitude da comunidade.

Estamos vivendo dias de esperança.
The Guardian, 05-02-2014.
*Elizabeth Scalia é escritora e editora do canal católico do website Patheos.com.
11/02/2014  |  domtotal.com

A Igreja como uma mesa fraterna a que todos são chamados

A mesa do Senhor é para a vida dos fiéis e para a remissão de seus pecados.
Por Enzo Bianchi
São muitas as imagens da Igrejas criadas ainda pelos autores das Sagradas Escrituras (templo, corpo, arca, rebanho etc.), mas quando eu tento pensar na Igreja e representá-la, prevalece em mim a imagem da Igreja como mesa: uma mesa pronta e preparada para toda a humanidade, para todas as gentes e em todas as épocas da história.

Além disso, mesmo a descrição da Igreja nascente nos Atos dos Apóstolos faz alusão a uma mesa à qual cristãos são assíduos, para se alimentar da Palavra e da Eucaristia (cf. At 2, 42). Mas também segundo os Padres da Igreja do Oriente e do Ocidente, essa mesa, justamente por ser a mesa da Palavra e do Pão, também era mesa de fraternidade e de comunhão.

O Concílio retomou essa imagem da mesa, tornou-a fortemente eloquente, e todos os católicos já não conseguem pensar na missa sem ver nela a participação em um banquete em que todos se alimentam da Palavra, do Pão e do Vinho, Corpo e Sangue do Senhor, e são regenerados na fraternidade. Busquemos aprofundar, portanto, essa tríplice imagem da mesa, que é a Igreja.

Acima de tudo, os cristãos são chamados pela Palavra de Deus. Certamente, são homens e mulheres em busca, mas a Palavra de Deus os precede, os atrai e os surpreende, seduzindo-os e inspirando-os um "sim", um "amém". A sua fé, de fato, nasce da escuta (cf. Rm 10, 17). Essa Palavra que os chamou, torna-se para eles um alimento do qual precisam absolutamente para viver como discípulos de Jesus.

A Palavra de Deus, de fato, é uma realidade viva (cf. Hb 4, 12), que dá a vida, não fornece informações e conhecimento intelectual, mas vivifica, transforma, converte, cria. Sem essa Palavra, nenhum cristão pode viver! Portanto, participar da mesa da Palavra, ao menos a cada domingo, significa renovar a aliança com Deus, conhecer os pensamentos de Deus e ser habilitado a ouvir a Palavra de Deus presente na história, nos irmãos e nas irmãs, na própria consciência, onde ela fala como "um silêncio contido" (1Reis 19, 12), mas fala... Ai de quem pensa que a Palavra de Deus é apenas letra e escrita, é atemporal, é um manual de ética.

Justamente no seu ser mesa da Palavra, a Igreja também sabe que é mesa da Eucaristia, mesa da resposta a Deus na ação de graças, mesa que é presidida pelo Senhor, mesa da qual parte o convite: "Felizes os convidados para a mesa de Senhor" (cf. Ap 19, 9). Há um banquete para comer e beber, para fazer festa e se sentir todos filhos do Pai, filhos no Filho, membros do seu corpo vivo. Para dele participar, devemos apenas estar prontos para lavar os pés uns dos outros (cf. Jo 13, 14), comprometidos a nos amarmos reciprocamente.

Não podemos nos unir ao Cristo Senhor separando-nos entre nós, vivendo sem reconciliação, desmentindo o único e último mandamento: "Amai uns aos outros" (Jo 13, 34; 15, 12). O Senhor não nos pede senão a sermos abertos ao seu amor. No entanto, nós pusemos e mantemos tantas barreiras para o banquete eucarístico, quando Jesus não excluiu nem mesmo Judas, que o traía: a mesa do Corpo do Senhor é para a vida dos fiéis e, portanto, também para a remissão dos seus pecados.

Por fim, a Igreja é mesa da fraternidade: os que participam da mesma comida da Palavra e do Pão da vida, tornando-se o Corpo do Senhor, são todos filhos do Pai e, portanto, todos irmãos e irmãs.

Todos em uma só mesa, capazes, portanto, de compartilhar, de participar de um único evento de festa, o banquete do Reino. Comunhão eucarística significa, acima de tudo, comunhão fraterna em Cristo, e na Eucaristia nunca se pode separar o Cristo dos irmãos.

Na minha casa, nos dias de festa, sempre se deixava uma cadeira vazia para a eventual chegada de um hóspede inesperado, um pobre... Na mesa da Igreja, as cadeiras vazias devem ser muitas, cadeiras à espera de alguém que vem, se senta e come conosco. Então, a festa será mais festa. Sim, que a Igreja comece a convidar para a mesa, faça sentir que todos possam estar à sua mesa como irmãos: quem é acolhido descobrirá, depois, que a mesa da fraternidade também é mesa da Palavra e da Eucaristia.
Instituto Humanitas Unisinos
*Enzo Bianchi é monge e teólogo.


 
 





Outras notícias